quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Nós e os animais...

Ouvi um dia uma frase citada por João Alexandre em uma apresentação (confira aqui) que, em minhas palavras, a diferença básica entre os homens e os animais é que nós, seres humanos, raciocinamos, temos o poder de pensar, mas a grande maioria não utiliza esse diferencial, o pensamento, a razão, e no fim, acaba agindo como um animal... Agora, imaginem Deus, que criou tudo para a sua glória e o seu louvor, vendo sua criação agindo como animais loucos e sem razão alguma?!
Paulo, no primeiro capítulo de Romanos, afirma que não se envergonha do Evangelho de Cristo, "porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê" (Rm 1.16). Só que logo após ele fazer uma declaração tão forte, ele começa a falar da ira de Deus, que se manifesta contra "toda a impiedade e perversão do homens" (Rm 1.18). Aqui, Paulo começa a abordar uma das doutrinas que esclarecem todo o problema do mundo: a depravação total do homem. Daqui até boa parte do capítulo 3, o assunto de Paulo é o pecado, a causa do "problema que somente Deus poderia resolver", segundo o escritor Henry Bast.
Mas o que eu quero expressar com esse texto não é a doutrina do pecado, mas sim a identidade do pecado no ser humano. O pecado é como que a evidência do que nós somos. O que quero dizer é que o que nós fazemos de errado, independentemente de sermos cristãos ou não, é apenas fruto daquilo que somos ou que temos por dentro: uma essência má que, se alimentada, traz consequências maléficas tanto para quem cometeu o pecado, quanto para aqueles que são afetados por ele. Assim, a sociedade na qual vivemos está como está por uma simples razão: a falta de controle do pecado. Nós, que temos o privilégio de pensar, agimos muitas vezes por instinto, e quando fazemos isso, quebramos a harmonia que deveria existir...
Que Deus nos leve - principalmente a nós cristãos - a usarmos mais nossa razão!
Douglas

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